segunda-feira, 20 de abril de 2009

O preço da liberdade é a eterna vigilância


Com relação à autoria da frase acima, alguns atribuem a Aldous Huxley, autor de Admirável mundo novo, outros a Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos, e outros, ainda, a Patrick Henry, que governou a Virgínia no século XVIII.
Contudo direitos autorais não é o ponto central desse artigo, mais sim, a analogia que a citação pode perpetrar com o estado liberal, e, consequentemente, a crise econômica presente. Desde 1929, mesmo um ortodoxo iberal, a meu ver, deve saber que a confiança sega na mão invisível é uma furada.
O Estado mínimo pode ser mais eficiente, todavia, se não houver mecanismos de regulação realmente eficazes, o sistema pode ser pego desprevenido por um baita de uma crise. Segundo Floriano de Azevedo Marques Neto, a "necessidade regulatória aumenta porque, deixando o Estado de ser ele próprio provedor dos bens ou serviços de relevância social, tem ele que passar a exercer algum tipo de controle sobre essa atividade, sob pena de estar descurando de controlar a produção de uma utilidade dotada de essencialidade e relevância".
Logo faço minhas as sublimes palavras: O preço da liberdade é a eterna vigilância.